quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

TGV em Alcobaça NÃO - Sessão Ambiental - Jornais Regionais


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Orlando António e Gabriel Vaz, da Associação de Espeleologia de Alcobaça, alertaram para os riscos geológicos existentes num subsolo calcário, onde abundam as grutas e as cavidade e de onde brotam várias nascentes. Os espeleólogos deram como exemplo os diversos abatimentos existentes junto ao IC2, originando vários buracos, entre os quais um de oito metros de profundidade, que foi atulhado aquando das obras de requalificação da estrada, contra a opinião dos espeleólogos, que sugeriram o seu estudo.
Outro exemplo indicado foi o do Algar do Louro, que outrora sofreu um grande abatimento, não havendo qualquer garantia de que não possa vir a ocorrer novamente. Em risco poderá estar também a captação de água de Chiqueda, que actualmente serve mais de 40 mil habitantes do concelho de Alcobaça.
Os dois espeleólogos revelaram que descobriram uma gruta há cerca de dois ou três anos, pela qual desceram a uma profundidade de 90 metros, já muito perto do lençol freático, mostrando assim a instabilidade do subsolo. Por outro lado, referiram que a nascente do Poço Suão se encontra apenas a seis metros de profundidade, um indicador que deveria servir de alerta para os riscos de contaminação das águas subterrâneas pelo TGV. Por isso, Orlando António e Gabriel Vaz defendem a realização de um estudo do subsolo desta região, de forma a antecipar possíveis problemas com a passagem do comboio, mostrando-se desde já disponíveis para colaborar.

Mário Lopes

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